Devido a alguns problemas não tive tempo para o blog, a discografia devia sair amanhã, porém, a nova discografia que será do Behemoth só vai sair quarta-feira.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
Pantera (Segunda Fase) Discografia Completa
Se você gosta de Metal, eu tenho certeza que você já ouviu falar da banda Pantera, e se não ouviu, é melhor começar. Uma das bandas de thrash metal mais extremas e revolucionárias dos anos 90, os caras foram para o topo. Eu costumo dizer que Pantera teve duas fases, porque realmente teve, a fase glam metal que ocorreu nos anos 80, onde a banda tocava glam metal (logicamente) e a fase 'Cowboys from Hell' nos anos 90 que foi quando a banda foi pro auge, mudando totalmente sua sonoridade para algo extremo e violento, com ajuda do novo vocalista da banda, Phil Anselmo.
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sábado, 28 de julho de 2012
Discografia do Pantera chegando
Bom, com a novidade de que agora o blog terá histórias de terror e coisas sobre mitologia e logo logo sobre ocultismo, fica bem mais trabalhoso, por isso ainda não postei uma discografia desde a do Immortal, porém, vou upar a discografia do Pantera nessa madrugada e amanhã já devo estar postando ela para vocês.
Mitologia Nórdica
Mitologia Nórdica
Mitologia nórdica, também chamada de mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava, é o nome dado ao conjunto de religiões, crenças e lendas pré-cristãs dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estabeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-europeia.
A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a Era Viking, e o atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Eddas e outros textos medievais escritos pouco depois da cristianização.
No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura, assim como no teatro, na música e no cinema.
A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado a guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si. Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses, como Odin e Tîwaz (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odin).
Pode-se dizer que a religião viking não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais; era uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Segundo alguns autores, era "uma religião da vida".
Fontes
A maior parte desta mitologia foi passada adiante oralmente, sendo que grande parte dela foi perdida. Há também o Gesta Danorum, desenvolvido pelo dinamarquês Saxo Grammaticus onde, entretanto, os deuses nórdicos estão descaracterizados fortemente.
A Prose of Younger Edda (mais conhecida como Edda em Prosa) foi escrita no início do Século XIII. À primeira vista, ele parece um manual para aspirantes a poetas, que lista e descreve os contos tradicionais que deram forma à base de expressões poéticas padronizadas, tais como os kennings. O autor da Prose of Younger Edda é reconhecido como sendo Snorri Sturluson, o renomado chefe, poeta e diplomata da Islândia.
O Elder Edda (também conhecido como Edda poética ou Edda em verso) foi escrito aproximadamente 50 anos mais tarde. Contém 29 poemas longos, sendo que 11 tratam sobre as divindades germânicas e o resto se referem aos heróis legendários como Sigurd, da Saga de Volsunga (o Siegfried da versão alemã do poema Nibelungenlied). Embora os estudiosos acreditem que esta coleção de poemas tenha sido desenvolvida mais tarde do que o Younger Edda, é creditado o nome de Elder Edda para esta obra por causa da antiguidade atribuída aos textos.
Além destas fontes, há diversas lendas que sobrevivem no folclore escandinavo, e há centenas de nomes de lugares na Escandinávia cuja origem se encontra nos deuses da mitologia nórdica. Algumas inscrições rúnicas, tais comoRök Runestone e o amuleto de Kvinneby, fazem referências a mitologia. Há também diversas imagens entalhadas na pedra que descrevem cenas da mitologia nórdica, tais como a viagem de pesca de Thor, cenas da saga de Völsunga, Odin e Sleipnir, Odin sendo devorado por Fenrir, e Hyrrokkin viajando ao funeral de Balder. Há também imagens menores, tais como os figuras que descrevem os deuses Odin (com só um olho), Thor (com seu martelo) e Freyr.
O Universo Nórdico
Na mitologia nórdica (ou mitologia anglo-saxônica), se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Niflheim, que era governada pela deusa Hel. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens.
O mundo da mitologia nórdica
Não há uma clara definição sobre quais seriam os mundos da mitologia nórdica, pois muitos se sobrepõem e vários nomes são utilizados, designando, normalmente, o mesmo lugar. Diferentemente de outras culturas mitológicas, na nórdica não há uma clara definição sobre os lugares que, as vezes, são separados por mares ou oceanos, não constituindo mundosseparados na acepção da palavra. Deste modo, podemos verificar a existência de nove mundos, conhecidos como os Nove Mundos da Mitologia Nórdica, que podem ser considerados os principais:
- Asgard (Ásgarðr)
- Midgard (Miðgarðr)
- Jotunheim (Jötunheimr)
- Vanaheim (Vanaheimr)
- Alfheim (Álflheimr)
- Musphelhein
- Svartalfheim
- Nidavellir
- Niflheim
Seres Sobrenaturais
Há três "clãs" de divindades: os Æsir, os Vanir e os Iotnar (referenciados como os gigantes neste artigo). A distinção entre o Æsir e o Vanir é relativa, pois na mitologia os dois finalmente fizeram a paz após uma guerra prolongada, ganha pelos Æsir. Entre os embates houve diversas trocas de reféns, casamentos entre os clãs e períodos onde os dois clãs reinavam conjuntamente. Alguns deuses pertencem à ambos os clãs. Alguns estudiosos especulam que esta divisão simboliza a maneira como os deuses das tribos invasoras indo-européias suplantaram as divindades naturais antigas dos povos aborígenes, embora seja importante notar que esta afirmação é apenas uma conjectura. Outras autoridades (compare Mircea Eliade e J.P. Mallory) consideram a divisão entre Æsir/Vanir simplesmente a expressão dos nórdicos acerca da divisão comum Indo-Européia acerca das divindades, paralela aos deuses Olímpicos e os Titãs da mitologia grega, e algumas partes do Mahabharata.
O Æsir e o Vanir são geralmente inimigos dos Iotnar (Iotunn ou Jotuns no singular; Eotenas ou Entas, em inglês arcaico). São comparáveis ao Titãs e aos Gigantes da mitologia grega e traduzidos geralmente como "gigantes", embora trolls e demônios sejam sugeridos como alternativas apropriadas. Entretanto, os Æsir são descendentes dos Iotnar e tanto os Æsir como os Vanir realizaram diversos casamentos entre eles. Alguns dos gigantes são mencionados pelo nome no Eddas, e parecem ser representações de forças naturais. Há dois tipos gerais de gigante: gigantes da neve e gigantes do fogo. Havia também elfos e anões e, apesar de seu papel na mitologia ser bastante obscuro, normalmente são apresentados tomando o partido dos deuses.
Além destes, há muitos outros seres supernaturais: Fenris (ou Fenrir) o lobo gigantesco, e Jormungard, a serpente do mar que circula o mundo inteiro. Estes dois monstros são descritos como primogênitos de Loki, o deus da mentira, e de um gigante. Hugin e Munin (pensamento e memória), são criaturas mais benevolentes, representadas por dois corvos que mantêm Odin, o deus principal, informado do que está acontecendo na terra; Ratatosk, o esquilo que atua como mensageiro entre os deuses e Yggdrasil, a árvore da vida, figura central na concepção deste mundo.
Assim como muitas outras religiões politeístas, esta mitologia não apresenta o característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do oriente médio. Assim, Loki não é primeiramente um adversário dos deuses, embora se comporte frequentemente nas histórias como o adversário primoroso contra o protagonista Thor, e os gigantes não são fundamentalmente malignos, apesar de normalmente rudes e incivilizados. O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a ordem contra o caos. Os deuses representam a ordem e a estrutura visto que os gigantes e os monstros representam o caos e a desordem.
Völuspá: a origem e o final do mundo
A origem e o final eventual do mundo são descritas em Völuspá ("A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil"), um dos poemas mais impressionantes no Edda poético. Estes versos assombrados contêm uma das mais vívidas criações em toda a história religiosa e representa a destruição do mundo, cuja originalidade está na sua atenção aos detalhes.
No Völuspá, Odin, deus principal do panteão dos nórdicos, conjura do espírito de um Völva morto (Shaman ou Sybil) e requer que este espírito revele o passado e o futuro. O espírito se mostra relutante: "O que você pede de mim? Porque você me tenta?"; mas como ela se encontra morta, não mostra nenhum medo de Odin, e continuamente o pergunta, de forma grosseira: "Bem, você quer saber mais?" Mas Odin insiste: se deve cumprir sua função como o rei dos deuses, deve possuir todo o conhecimento. Uma vez que o sybil revela os segredos de passado e de futuro, cai para trás em forma de limbo: "Eu dissiparei agora".
O Passado
No início havia somente o mundo das névoas, Niflheim e o mundo de fogo, Musphelhein, e entre eles havia o Ginungagap, "um grande vazio" no qual nada vivia. Em Ginungagap, o fogo e a névoa se encontraram formando um enorme bloco de gelo. Como o fogo de Musphelhein era muito forte e eterno, o gelo foi derretendo até surgir a forma de um gigante primordial,Ymir, que dormiu durante muitas eras. O seu suor deu origem aos primeiros gigantes. E do gelo também surgiu uma vaca gigante, Audumbla, cujo leite jorrava de suas tetas primordiais em forma de 4 grandes rios que alimentavam Ymir. A vaca lambeu o gelo e libertou o primeiro deus, Buro, que foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro Æsir, Odin, e seus irmãos, Vili e Ve. Então, os filhos de Borr, Odin, Vili e Ve, destroçaram o corpo de Ymir e, a partir deste, criaram o mundo. De seus ossos e dentes surgiram as rochas e as montanhas e de seu cérebro surgiram as nuvens.
Os deuses regularam a passagem dos dias e noites, assim como das estações. Os primeiros seres humanos eram Ask (carvalho) e Embla (olmo), que foram esculpidos em madeira e trazidos à vida pelos deuses Odin, Honir/Vili e Lodur/Ve. Sol era a deusa do sol, filha de Mundilfari e esposa de Glen. Todo dia, ela montava através do céu em sua carruagem puxada por dois cavalos nomeados Alsvid e Arvak. Esta passagem é conhecida como Alfrodul, que significa "glória dos elfos", que se tornou um kenning comum para o sol. Sol era perseguida durante o dia por Skoll, um lobo que queria devorá-la. Os eclipses solares significavam que Skoll quase a capturava. Na mitologia, era fato que Skoll eventualmente conseguia capturarSol e a devorava; entretanto, a mesma era substituída por sua filha. O irmão de Sol, a lua, Mani, era perseguido por Hati, um outro lobo. Na mitologia nórdica, a terra era protegida do calor do sol por Svalin, que permanecia entre a terra e a estrela. Nas crenças nórdicas, o sol não fornecia luz, que emanava da juba de Alsvid e Arvak.
A Sybil descreve a enorme árvore que sustenta os nove mundos, Yggdrasil e as três Nornas (símbolos femininos da fé inexorável, conhecidas como Urðr (Urdar), Verðandi (Verdante) e Skuld, que indicam o passado, a atualidade e futuro), as quais tecem as linhas do destino. Descreve também a guerra inicial entre o Æsir e o Vanir e o assassinato de Balder. Então, o espírito gira sua atenção ao futuro.
O Futuro
A visão antiga dos nórdicos sobre o futuro é notavelmente sombria e pálida. No final, as forças do caos serão superiores em número e força aos guardiões divinos e humanos da ordem. Loki e suas crianças monstruosas explodirão suas uniões; os mortos deixarão Niflheim para atacar a vida. Heimdall, guardião das divindades, convocará os deuses com o soar de sua trombeta de chifre. Se seguirá uma batalha final entre ordem e caos (Ragnarök), que os deuses perderão, como é seu destino. Os deuses, cientes de sua sina, recolherão os guerreiros mais finos, o Einherjar, para lutar em seu lado quando este dia vier. No entanto, no final, seus poderes serão pequenos para impedir que o mundo caia no caos onde ele se emergiu, e os deuses e seu mundo serão destruídos. Odin será engolido por Fenrir, o lobo. Mesmo assim, ainda haverá alguns sobreviventes, humanos e divinos, que povoarão um mundo novo, para começar um novo ciclo. Ou assim Sybil nos diz; os estudiosos ainda se dividem na interpretação das últimas estrofes e deixam em dúvida se esta não foi uma adição atrasada ao mito por causa da influência cristã. Se a referência for anterior a cristianização, o mito do final dos tempos do Völuspá pode refletir uma tradição indo-europeia que se deriva dos mitos do zoroastrismo persa.
Os reis e os heróis
A mitologia nórdica não trata somente dos deuses e das criaturas supernaturais, mas também sobre heróis e reis. Muitos deles, provavelmente, existiram realmente e as gerações de estudiosos escandinavos tentam extrair a história do mito a partir das sagas. Às vezes, o mesmo herói ressurge em diversas formas dependendo de que parte do mundo germânico os épicos sobreviveram. Como exemplos temos o Völund/Weyland e Siegfried/Sigurd, e provavelmente em Beowulf/Bödvar Bjarki. Outros heróis notáveis são Hagbard,Starkad, Ragnar Lodbrok, Heron T.K.S., O Anel de Sigurd, Ivar Vidfamne e Harald Hildetand. Notáveis também são as shieldmaidens, que eram as mulheres "comuns" que tinham escolhido o caminho do guerreiro.
O verdadeiro Ragnarok: Cristianismo
Um problema complexo ao interpretar esta mitologia é que, frequentemente, os testemunhos mais próximos que existem das épocas mais remotas foram escritos por cristãos. Como um exemplo de caso, o Younger Edda e o Heimskringla foram escritos por Snorri Sturluson no Século XIII, após quase duas centenas de anos depois que a Islândia se tornou cristã, em torno do ano 1000, em um momento histórico sob um intenso clima político antipagão na Escandinávia.
Virtualmente, toda a literatura sobre as sagas vikings se originou na Islândia, uma ilha relativamente pequena e remota. Mesmo contando com o clima de tolerância religiosa que permanecia naquela época nesta região, Sturluson foi guiado por um ponto de vista essencialmente cristão. O Heimskringla, cujas cópias são tão difundidas na Noruega atual quanto a Bíblia, fornece algumas introspecções interessantes nesta direção. Snorri Sturluson introduz Odin como um lorde guerreiro mortal da Ásia que adquire poderes mágicos, se estabelece na Suécia, e se torna um semi-deus após sua morte. Ao remover a divindade de Odin, Sturluson fornece então a história de um pacto do rei sueco Aun com o Odin para prolongar sua vida, sacrificando seus filhos. Mais tarde, no Heimskringla, Sturluson apresenta em detalhes como o Santo Olaf Haroldsson converteu brutalmente os escandinavos ao cristianismo.
Na Islândia, tentando evitar a guerra civil, o parlamento votou a favor da cristianização, mas tolerou a prática de cultos pagãos na privacidade dos lares. A atmosfera mais tolerante permitiu o desenvolvimento da literatura acerca das sagas, que foi uma janela vital para auxiliar a compreender a era pagã.
Por outro lado, a Suécia teve uma série de guerras civis durante o século XI, que terminou com a queima do templo em Uppsala.
A conversão não aconteceu rapidamente, independente se a nova fé fosse mais ou menos imposta pela força. O clérigo trabalhou fortemente no sentindo de ensinar à população que os deuses nórdicos eram apenas demônios, mas seu sucesso era limitado e os deuses nunca se tornaram realmente malignos na mente popular. Dois achados arqueológicos extremamente isolados podem ilustrar quanto tempo a cristianização levou para atingir toda a região. Os estudos arqueológicos das sepulturas na ilha sueca de Lovön mostraram que a cristianização levou entre 150 a 200 anos.
Do mesmo modo, na cidade comercial de Bergen, duas inscrições rúnicas do século XIII foram encontradas, onde a primeira diz pode Thor o receber, pode Odin possui-lo. A segunda inscrição é um galdra que diz eu entalhei runas de cura, eu entalhei runas de salvação, uma vez contra os elfos, duas vezes contra os trolls, três vezes contra os thurs. A segunda menciona também a perigosa valquíria Skögul.
Apesar de haver poucos testemunhos do século XIV até o século XVIII, o clérigo, tal como Olaus Magnus (1555) escreveu sobre as dificuldades de extinguir a opinião antiga sobre os deuses antigos. o Þrymskviða parece ter sido uma das raras canções que resistiram ao tempo, como a romântica Hagbard e o Signy. As versões conhecidas de ambas foram registradas nos séculos XVII e XIX. No século XIX e no início do século XX, os folcloristas suecos documentaram o que o povo comum acreditava, e o que eles deduziram era que muitas tradições dos deuses da mitologia nórdica haviam sobrevivido. Entretanto, as tradições estavam muito longe do sistema coeso desenvolvido por Snorri. A maioria dos deuses tinham sido esquecidos e somente o caçador Odin e a figura de matador de gigantes de Thor aparecia em numerosas lendas. Freya era mencionado algumas vezes e Balder sobrevivia somente nas lendas sobre nomes de lugares.
Outros elementos da mitologia nórdica sobreviveram sem ser percebido como tal, em especial a respeito dos seres sobrenaturais no folclore escandinavo. Além disso, a opinião dos nórdicos sobre o destino foi muito firme até épocas modernas. Desde que o inferno cristão se assemelhou ao domicílio dos mortos na mitológia nórdica, um dos nomes foi aproveitado da fé antiga, Helvite, isto é, punição de Hel. Alguns elementos das tradições de Yule foram preservados, como a tradição sueca de matar um porco durante o Natal, que era originalmente parte do sacrifício a Frey.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Odin
Odin e seu filho Thor |
Odin é considerado o deus principal da mitologia nórdica.
Seu papel, como o de muitos deuses nórdicos, é complexo; é o deus da sabedoria, da guerra e da morte, embora também, em menor escala, da magia, da poesia, da profecia, da vitória e da caça.
Odin morava em Asgard, no palácio de Valaskjálf, que ele construiu para si, e onde se encontra seu trono, o Hliðskjálf, desde onde podia observar o que acontecia em cada um dos nove mundos. Durante o combate brandia sua lança, chamada Gungnir, e montava seu corcel de oito patas, chamado Sleipnir.
Era filho de Borr e da jotun ("gigante") Bestla, irmão de Vili e Vé, esposo de Frigg e pai de muitos dos deuses, tais como Thor, Baldr, Vidar e Váli. Na poesia escáldica faz-se referência a ele com diversos kenningar, e um dos que são utilizados para mencioná-lo é Allföðr ("pai de todos").
Como deus da guerra, era encarregado de enviar suas filhas, as valquírias, para recolher os corpos dos heróis mortos em combate, os einherjar, que se sentam a seu lado no Valhalla de onde preside os banquetes. No fim dos tempos Odin conduzirá os deuses e os homens contra as forças do caos na batalha do fim do mundo, o Ragnarök. Nesta batalha o deus será morto e devorado pelo feroz lobo Fenrir, que será imediatamente morto por Vidar, que, com um pé sobre sua garganta, lhe arrancará a mandíbula.
Personalidade
Em linguagem corrente nos países escandinavos e no norte da Alemanha, conforme observa-se entre pessoas cultas, são usadas as expressões zu Odin fahren ou hei Odin zu Gast sein, e far þu til Odin ou Odins eigo þik, citadas também por Jacob Grimm, para imprecações equivalentes a vá para o diabo, ou o diabo que o carregue. É uma tendência malévola que se explica, não só pela ação do cristianismo, mas ainda pelas atitudes violentas e sombrias que o deus tomava, infligindo castigos inflexíveis, como o sono imposto à (valquíria) Brynhild por esta tê-lo desobedecido, e atravessando os ares com seu exército de maus espíritos, nas noites de tempestades, nas chamadas Caçadas Selvagens.
Sobre o Eddas, sabe-se que foram escritos no início da idade das trevas, porém é de conhecimento, que as tradições que a originaram e eram transmitidas oralmente, datam de mais de três mil anos a.C.
Virtudes
Cabe-nos mencionar, finalmente, o aposto de “pai da magia”, constante do Baldrs Draumar, confirmado no seu próprio depoimento do Hávamál (parte IV), em que nos descreve seu próprio sacrifício: feriu-se com a lança e suspendeu-se numa árvore, onde permaneceu nove dias agitado pelos ventos; esta árvore é Yggdrasill, o freixo do mundo. Tudo isso visando à iniciação na sabedoria das runas, tendo até criado algumas delas, tornando-se senhor do hidromel dos poetas, licor mágico que profere vaticínios.
Quanto ao elevado saber de Odin, relata-se que nem sempre foi assim, sábio e mágico poderoso; ávido por conhecer todas as coisas, quis beber da fonte da Sabedoria, onde o freixo Yggdrasill mergulha uma das raízes; mas Mímir, seu tio, o guardião da fonte, sábio e prudente, só lhe concedeu o favor com a condição de que Óðinn lhe desse um de seus olhos. Ele então encontrou na água da fonte milagrosa tanta sabedoria e poderes secretos que pôde, logo que Mímir foi morto na guerra entre os Æsir e os Vanir, lhe conferir a faculdade de renascer pela sabedoria: sua cabeça, embalsamada graças aos cuidados dos deuses, é capaz de responder a todas as perguntas que lhe dirigem. Após adquirir tantos conhecimentos, procurava depois revelá-los em duelos de palavras, em que aposta a vida e sai sempre ganhado. Além do mais, por várias vezes se dirige a profetisas e visionárias, pedindo informações estranhas, dando-lhes em paga ricos presentes.
Immortal Discografia Completa
Pois é galera, mais um grande nome do Black Metal aqui no blog, é o Immortal, com certeza, se você gosta de metal extremo, não pode deixar de ouvir esse grande nome do Black Metal Norueguês, eles com certeza são um dos pilares do gênero.
O Immortal foi fundado em 1989 na Noruega, por Abbath Doom Occulta e Demonaz Doom Occulta. A bateria teve uma alternância de nomes como Armagedda , Grim, e Hellhammer, até os álbuns Battles In The North. Após três demos, assinam o primeiro contrato profissional e gravam Diabolical Fullmoon Mysticism em 1992, logo em seguida Pure Holocaust (1993) e Battles In The North (1995). Com este último, conseguiram se tornar um dos maiores nomes do Black Metal Norueguês.
A partir de Blizzard Beast (1997) entra para assumir o posto de baterista Reidar Horghagen, mais conhecido como Horgh.
Parecia que a banda finalmente teria uma formação mais fixa, porém ao final do lançamento deste álbum, Demonaz começa a sofrer de uma grave doença nos nervos de sua mão, que o obriga a deixar as guitarras e passar a ser o compositor de produtor da banda somente.
Devido a doença de Demonaz, Abbath passa para a guitarra, e contratam o baixista Iscariah. Com esta formação gravam os álbuns At The Heart Of Winter (1999), Damned In Black (2000) e Sons Of Northern Darkness (2002). Após Sons Of Northern Darkness decidiram passar uns anos, mas em 2007 (com anuncio feito em 2006), Abbath Doom Occulta (vocal e guitarra), Demonaz Doom Occulta (letras e arranjos) e Horgh (bateria) fizeram um retorno triunfante ao lado estreante Apollyon (baixo).
Em 2009, lançam seu oitavo trabalho, All Shall Fall, um dos discos mais diretos da banda ao estilo daqueles lançados em seus primórdios.
2000 - True Kings of Norway
2002 - Sons Of Northern Darkness
2009 - All Shall Fall
2010 - The Seventh Date Of Blashyrkh (Live 2007)
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quarta-feira, 25 de julho de 2012
Necrotorture Discografia
Necrotorture é uma banda bem desconhecida de Brutal Death Metal, por este motivo, você não encontra os CDs deles sendo vendidos no Brasil e é muito difícil encontrar inclusive para download, porém o trabalho dos caras é muito bom e vou postar aqui o álbum que tenho deles (São dois CDs no total, um EP lançado em 2006 e um álbum lançado este ano se não me falha a memória [sendo que é este álbum que eu não acho para download] uma demo foi lançada antes do EP de 2006, porém todas as músicas da demo se incluem no EP)
A banda surgiu em maio de 2000 criada pelo cantor Alex Necrotorture com o nome de Suspiria. Em Janeiro de 2001, após várias modificações de line-up, a banda gravou seu primeiro cd promo Psychotic Necrophilus sempre sob o nome de Suspiria. No Outono de 2001, após cerca de oito meses a partir da publicação do primeiro cd promo, a banda decidiu substituir o baterista devido a sua falta de experiência. A banda fez testes com alguns bateristas ao redor e, graças aos contatos do vocalista Alex Necrotorture, a banda conheceu o ex-baterista do Terremoto. Deixando para trás o primeiro CD promo que a banda mudou seu nome para um novo projeto com o novo nome de Necrotorture (a partir do apelido do cantor) que registrou, em cerca de três meses, um cd demo com quatro peças. Entre estas, duas músicas eram do CD antigo, porém as músicas foram reformuladas de uma maneira diferente e, sem dúvida, se tornaram músicas mais extremas devido a capacidade do novo baterista. Os temas da banda variam de temas violentos, como sobre psicopatas, assassinos, pornografia na visão de maniacos, é o Brutal Death Metal na sua essência.
2006 - Blood Feast
Slayer Discografia Completa
Como prometido, aqui está a discografia do Slayer, que pra mim é a maior banda de Thrash Metal, e uma das bandas que ajudou o Thrash e o Black Metal a serem o que eles são hoje em dia. O Slayer nunca teve um ponto alto em sua carreira, porém nunca teve um ponto baixo, por manter esse equilíbrio, eles mantem o sucesso até os dias de hoje se mantendo fiéis tanto aos antigos fãs como aos novos que surgem a cada dia.
A banda é creditada como uma das "quatro grandes" bandas de thrash metal, juntamente com Anthrax, Megadeth e Metallica.
1983 - Show No Mercy
1984 - Haunting the Chapel - EP
1984 - Live Undead
1985 - Hell Awaits
1986 - Reign In Blood
1988 - South of Heaven
1990 - Seasons In The Abyss
1994 - Divine Intervention
1998 - Diabolus in Musica
2001 - God Hates Us All
2006 - Christ Illusion
2009 - World Painted Blood
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terça-feira, 24 de julho de 2012
Discografia do Slayer chegando
Então galera, a primeira discografia do blog foi postada, do Mayhem pra abrir com estilo haha, agora, eu estou terminando de upar a discografia do Slayer (muito bem arrumada logicamente heheh) no Mediafire tudo certo pra vocês e acho que amanhã eu faço o post com a discografia completa, porém eu vou sair amanhã, então o post pode sair na noite de amanhã, ou na tarde quinta-feira.
Mayhem Discografia Completa
Mayhem é uma das bandas de Black Metal que caso você fale sobre Black Metal, não poderá deixar de citar a banda, pois ela foi uma das bandas que pode forjar o que hoje entendemos sobre o nome 'True Black Metal'
Formada em 1984 por Øystein Aarseth (Euronymous), a formação inicial, além de Euronymous, contava com Necrobutcher (baixo), Manheim (bateria) e Maniac (vocal). Foi com esta formação que o Mayhem lançou seu primeiro disco, um EP, em 1987, intitulado Deathcrush.
Logo depois, Maniac saiu da banda e em seu lugar entrou Per Yngve Ohlin, mais conhecido como Dead, que antes fazia parte de uma banda sueca chamada Morbid. Com Dead no vocal o Mayhem gravou, em novembro de 1990, o disco "ao vivo" Live in Leipzig, que só foi lançado em 1993.
Antes, porém, o Mayhem seria protagonista de algumas das páginas mais controversas da história do Black Metal, e do Rock em geral. Primeiramente, o Mayhem foi a banda mais importantes do Inner Circle, um movimento anticristão formado por membros de várias bandas de Black Metal da Noruega com o objetivo de disseminar e propagar ódio e aversão pelas religiões cristãs, numa tentativa até mesmo de eliminar as religiões cristãs na Noruega. Porém, tais atitudes não ficaram somente no plano intelectual: durante esse tempo várias igrejas foram queimadas na Noruega por membros do Inner Circle, inclusive algumas igrejas históricas, num total de cerca de 100 igrejas queimadas ou danificadas por membros do Inner Circle.
Mas talvez os fatos controversos que mais marcaram a história do Mayhem tenham sido as mortes de seus dois principais integrantes: Dead e Euronymous. Primeiramente, em abril de 1991, o vocalista Dead cometeu suicídio cortando os pulsos com uma faca e depois atirando em sua própria cabeça com uma espingarda, que por sinal foi uma das capas de um dos álbuns do Mayhem e, dois anos depois, em agosto de 1993, o guitarrista e fundador do Mayhem, Euronymous, foi assassinado por Varg Vikernes, da banda Burzum, que também fazia parte do Inner Circle. Varg Vikernes alegou motivos pessoais e ideológicos pelo assassinato e, por tal ato inconseqüente, Varg Vikernes, na época com 20 anos de idade, foi condenado a 21 anos de prisão - está em liberdade condicional depois de cumprir 16 anos. Ele foi liberado em 22/02/2009.
O Mayhem estava prestes a lançar seu próximo disco quando Euronymous foi assassinado, disco este que foi lançado em 1994, com Attila Csihar no vocal, intitulado De Mysteriis Dom Sathanas. Apesar de ser o terceiro álbum oficial da banda, este foi seu primeiro full-length, o primeiro LP de estúdio, já que os dois anteriores eram um EP e um "ao vivo".
O baterista Hellhammer, que havia entrado no Mayhem em 1990, foi então o único membro a permanecer na banda. Após um hiato de dois anos, Hellhammer decidiu trazer o Mayhem novamente à ativa. Assim, com o retorno dos antigos integrantes Necrobutcher e Maniac, e mais o guitarrista Blasphemer, o Mayhem lançou, em 1997, o EP Wolfs Lair Abyss. E na sequência vieram outros trabalhos, entre eles o disco "ao vivo" Mediolanum Capta Est, de 1999, e o segundo full-length do Mayhem, Grand Declaration of War, de 2000.
O nome Mayhem surgiu da faixa "Mayhem With Mercy", encontrada no álbum "Welcome to Hell" (1981), da banda inglesa Venom, considerada a primeira banda de Black Metal da história.
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